sábado, 19 de março de 2011

Demorou, mas saiu!

Pois é, finalmente eu tomei vergonha na cara e resolvi alterar um pouco o layout aqui do blog. Fiz com cores bem neutras e espero, sinceramente, que agrade à todos.
Disponibilizei de quatro modelos: Profile do Orkut/Facebook, Profile do Blog/Twitter, Banner superior do Blog e Wallpaper.
No Orkut, a resolução das imagens ficará horrível, então, agora mesmo, estarei postando todos os modelos no Facebook da turma, com a resolução original.

Espero que todos tenham gostado.
Beijos pra todos.
Juliana Sandamil.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Hipérbole jornalística

O acesso a informações está cada vez mais prático e dinâmico. Fácil, pode-se até dizer. A evolução tecnológica transformou jornalismo em algo não apenas acessível como também fabricável por qualquer um. Entre essa grande quantidade de informações, torna-se impossível diferenciar o verdadeiro do irreal ou exagerado.
O sensacionalismo tem se tornado uma marca registrada na maior parte das mídias, em especial as televisivas, que atingem uma maior porcentagem da população. O Brasil é um país onde a educação deixa a desejar e o entretenimento é enfiado goela abaixo do povo como única fonte de prazer e anestesia para os males do dia-a-dia. As informações relevantes são consideradas assuntos de intelectuais enquanto as massas preferem dar atenção ao que possui o maior apelo emocional. Assim sendo, qualquer programação, por mais séria que deva parecer, acaba também aderindo a um pouco do circo e transformando em drama o que deveria ser transmitido com seriedade.
Um exemplo são as tragédias que atingiram (e continuam atingindo) o Japão. Milhares de textos, vídeos e imagens se espalharam rapidamente por todo o mundo, fazendo com que o "desespero" dos japoneses fosse compartilhado e globalizado. Porém não se sabe até que nível esse desespero pode ser considerado real.

Construções queimam após um terremoto próximo ao aeroporto de Sendai, no nordeste do Japão, em 11 de março de 2011. (REUTERS/KYODO)
Para quem vê de fora, o Japão foi quase que completamente destruído, o pouco que resta está ameaçado, os japoneses que sobreviveram estão desesperados, contaminados e em quarentena. Inclusive, o acidente na usina nuclear pode até ser comparado à história de Resident Evil, uma série de quatro filmes baseada no jogo homônimo, que conta como uma cidade foi destruída após ser isolada pela contaminação por um vírus letal. A situação chega a parecer uma tragédia teatral, e não um incidente acontecido em um país de primeiro mundo, com uma tecnologia que aparenta ter saído de um filme de ficção científica, o Japão já previa e havia se preparado para uma catástrofe natural como as que vêm acontecendo. O número de mortos, inclusive, é menor do que o dos incidentes acontecidos na região serrana do Rio de Janeiro.

Carros e aviões arrastados por uma tsunami são fotografados entre destroços no aeroporto de Sendai, no nordeste do Japão, em 11 de março de 2011. Houve vários tremores pós-terremoto e um alerta de uma tsunami de dez metros após o terremoto, que também fez com que construções balançarem violentamente na capital Tokio. (REUTERS/KYODO)
A situação chegou a um nível tão grotesco que foi noticiada a chegada de um tsunami ao Brasil. O título da matéria não dava nenhuma margem à confusões, e só ao final do texto o tal especialista comentava que não seria nada mais que a vibração causada por uma tsunami que causaria uma variação de apenas um centímetro nas ondas da costa brasileira. Mas como existe um gosto pelo desespero neste país, é de se imaginar que muitos tenham corrido à procura de abrigo antes mesmo da metade daquela matéria.

Uma enorme tsunami atinge as regiões costeiras de Iwanuma, Miyagi Prefecture, no no nordeste do Japão em 11 de março de 2011. (REUTERS/KIODO)

Revelar apenas os fatos não seria condizente à educação de um povo completamente desinteressado. A ação e o desespero transformam qualquer situação mínima em um grande espetáculo que atrai um público cada vez maior e mais fiel. Apelar às emoções mais humanas, como a piedade e o medo, gerar falsas polêmicas e desestimular o raciocínio do espectador é uma receita que funciona e continua mantendo-o ali, algemado ao controle remoto e com os olhos e ouvidos mais ligados do que a própria televisão. Mas a um povo que não se importa em buscar a real informação e se rende ao que qualquer um noticia por trás de uma tela, isso é mais do que se deveria oferecer.



Por Ayla Lobo, Letícia Manhães e Monique Ferreira


Fontes
Tsunami deve chegar ao Brasil na madrugada de sábado
Imagens
Vídeo

Show da Tragédia

                     

Percebemos que atualmente a mídia televisiva tem dado um infoque especial para as tragédias ocorridas no mundo.Porque será que isso tem ocorrido frequetimente?Existe ainda alguma ética entre os profissionais da mídia?
 O motiva da mídia está fazendo isso frequentimente, é que com as tragédias que tem ocorrido, acabam sendo um grande espetáculo para as empresas que divulgam os noticiários do que está acontecendo no mundo,isso devido a grande repercusão que acaba atraindo um grande público e com isso consecutivamente acaba dando uma grande audiencia, assim por tanto gerando um bom retorno finaceiramente para as empresas que divulgam esse tipo de noticiário.Por isso podemos perceber a grande importancia que as mídias dão para esses tipos de notícias.


Podemos analizar que hoje em dia os profissionais que tem a sua ética profissional acaba ficando fora do mercado de trabalho a não ser que ele trabalhe em meios independentes, pois a maioria das mídias atualmente são por traz  "patrocinadas" por algum poder,podendo ser ele politicos, empresários,e etc,com isso a ética no trabalho acaba sendo banida pois será defendidas ideías ao seu favor .
Chegamos ao cumulo do absurdo pois as pessoas perderam completamente a ética profissional que foi adiquirida ao longo da sua capacitação,priorizando o capital que assim consecultivamente virando meios de vida.
Mas não podemos perder as esperanças pois novos profissionais estão se formando e novas mídias sendo criadas,criando assim uma revolução.Vamos ver se essa realidade atual algum dia mudará!Nós esperamos e temos a Esperança que sim!
                              
 Ex de materia sobre a tragédia no Japão,sendo que a materia já tinha ido ao ar e eles remendando o assunto:

 http://www.youtube.com/watch?v=EZqF5rklwaY

Gisela Schwartz e Luiz André Lima

A mídia televisiva: Informação X Influência


A mídia televisiva: Informação X Influência

A televisão possui grande influência sobre a massa popular. É nela que muitas pessoas encontram sua fonte de informação.
Mas será que tudo aquilo que estamos assistindo é a pura verdade dos fatos?
O papel da televisão entre outros, é o de informar, dar ao expectador notícias, entreterimento, conhecimento, cultura, arte...
Mas nem sempre é assim...
Acompanhamos vários casos de tragédias e catástrofes naturais, ou fenômenos causados pela ação do homem. E a televisão com seu papel de noticiar o fato como, quando e onde acontece.
Porém alguns tranformam esta notícia em uma isca para atrair expectadores, que os dê audiência e para prendê-los usam de diversos artifícios.
Assim é preciso alertar e orientar os que inocentemente se deixam influenciar por essa máquina de idéias, pois a notícia está muito além do que assistimos em um noticiário...

Mariana de Souza Felix e Mayara Fernandes

A tragédia que virou filme

O advento da globalização trouxe consigo uma rapidez quase que instantânea no fluxo de informações. As fronteiras físicas são facilmente rompidas por televisão, internet, rádios e meios de comunicação em geral.
Alguns anos atrás, por volta da década de 70 era difícil saber o que acontecia do outro lado do planeta. Hoje, a realidade é bastante distinta e os acontecimentos são divulgados em praticamente todos os cantos da esfera terrestre. É lugar comum dizer que cada mudança traz benefícios e também malefícios, entretanto, no caso da televisão nem sempre percebe-se quando predomina a parte ruim. Atualmente vive-se a sociedade do espetáculo, onde cada catástrofe, assalto e acidente rende uma cobertura ao vivo e a cores 24 horas por dia.
Ilustração do bombardeio de notícias impostas pelos meios de comunicação
No Brasil, o caso do jovem Sandro ficou marcado como o sequestro do ônibus 174, no qual uma cobertura intempestiva e porque não invasora, certamente atrapalhou a ação policial. Atrapalhou pois na época foi dito que a polícia não utilizou-se de atiradores de elite, preocupada em expor uma morte em rede nacional. Direitos humanos e discussões à parte, fato é que uma pessoa inocente perdeu a vida o que comprova o fracasso da operação. É claramente perceptível que se não houvesse uma cobertura ao vivo, a polícia teria agido com mais estratégia e principalmente mais segurança. E quem sabe o final trágico poderia ter sido evitado.

Capa do documentário que retrata o caso do menino Sandro
Link da matéria realizada pelo jornal nacional

O sensionalismo da notícia



É muito difícil julgar o papel da imprensa quando nos deparamos com momentos, em que um fato de grande relevância (como o julgamento do caso dos Nardoni) ocupa um espaço quase que exclusivo em toda a mídia nacional. Assim tornando a mídia um caso sensacionalista, ou seja, a notícia passa a ser um grande artigo de venda publicitária para as empresas de comunicação e, na grande maioria dos casos, não há nenhum senso ético envolvido.
A imprensa como um todo trabalha com a ideia de que o bom é o que o povo gosta. Em busca da audiência tão almejada em algumas regras de ética e de moral são deixadas de lado. Boa parte admite que os fatos se tornem um atrativo para o público deixando de ser noticiado o que realmente seria importante.

É muito difícil julgar o que seria ético. Até mesmo postar num blog algo a respeito do caso pode parecer oportunismo, a intenção é apenas chamar a atenção para sermos mais críticos em relação ao que vemos, lemos e ouvimos na mídia nacional, especialmente quando percebemos que, em torno da notícia, armou-se um grande circo.

A imprensa tem um papel conscientizador e formador de opinião. Essa responsabilidade é grande e deve ser exercida eticamente.

Por Guilherme Faria e Rodolfo Monteiro

As faces da mídia

Vivemos em um tempo em que a notícia percorre por pouco tempo todo o mundo, através dela ficamos sabendo de tudo o que acontece perto e longe da gente.A mídia televisiva é grande responsável por transmitir a informação a nós telespectadores, e é também nela que grandes tragédias ou grandes fatos se tornam espetáculos para nós. Com todo o poder que a televisão e outros veículos de comunicação conseguem ter, às vezes eles nos passam informações distorcidas e nós, sem ter o conhecimento acabamos iludidos ou mal informados por conta dessa maquiagem que fazem em cima dos acontecimentos. É como se tudo que acontece no mundo fosse de certa forma manipulado, então nem sempre ficamos a par dos ocorridos como eles de fato acontecem, ou então somos obrigados a ter uma overdose de informações repetitivas, sobre acontecimentos repetitivos, para que esqueçamos ou simplesmente deixemos de lado fatos que são muito mais importantes, ou que mereçam mais atenção. Um exemplo que se encaixa perfeitamente nesse perfil é o terremoto que ocorreu no Japão. É a noticia do momento, os olhos do mundo estão virados para lá. Não que o ocorrido não tenha sua relevância, mas o Japão é um pais rico, rapidamente irá se recompor. O mundo está sensibilizado e comovido com as pessoas que estão passando fome lá. Sim, a fome dói, a fome é cruel, principalmente em uma população que não está acostumada a isso. Mas é bom lembrar que muitos paises da África subsariana ou África negra, passam fome há muitos anos e o mundo parece não se importar tanto assim, então subentende-se que os africanos devem estar acostumados? É claro que não. A mídia é a grande formadora de opinões, mas se as pessoas não começarem a buscar informações como elas são realmente, ao invés de se deixar manipular por certos meios de comunicação, a alienação continuará e o mundo irá permanecer nesta bagunça.

Nos olhos da mídia quem sente mais fome?

No que a mídia tem transformado as tragédias?


Durante a ultima semana podemos acompanhar a tragédia que vem abalando o mundo todo, os terremotos , maremotos, tsunami e por ultimo as explosões nucleares que vem acontecendo no Japão.

Com a globalização do mundo, a mídia mundial faz com que esses (e quaisquer acontecimentos) sejam rapidamente disseminados pelo mundo, levando informações (precisas ou não) para os quatro cantos do Planeta Terra.

Emissoras de televisão do mundo inteiro, mas precisamente no Brasil, com seus correspondentes internacionais , trazem todas as informações possíveis para os brasileiros, e também para parentes de pessoas que estão no país devastado.

O que era para ser mostrado como trágedias, familias abaladas, país em destruição, incentivar a solidariedade esta começando a mudar de rumo... Quem tem os olhos abertos para o mundo e gosta de pensar pelo menos um pouco, pode perceber o poder da mídia. E todos sabem que poder é dinheiro.

A mídia percebeu isto e agora faz com que o que era motivo de ser uma solidariedade mundial, passe a ser um imenso gerador de lucros para eles. Noticias a todos os momentos, atualizações “bizarras”, com o intuito de “Quanto mais matérias tivermos, mais atingiremos ao público.”. E nessa podemos observar que a ajuda, que realmente deveria ser o ponto crucial é notavelmente “morta”.

E ai fica a minha pergunta, será que quando este noticiario sair da mente das pessoas, a mídia irá continuar investindo neste “nicho”? Pois com certeza o estrago feito pela tragédia não irá durar apenas alguns meses, como as massivas noticias que estão na mídia a todo tempo.

Veja algumas imagens da tragédia que vem acontecendo no Japão:

Vídeo de uma  reportagem da TV Globo sobre a tragédia no Japão:



Artigo escrito po Tarsis Almeida e Éder Souza

O sensacionalismo das tragédias.




Há cerca de uma semana estamos vendo e revendo as imagens do tsunami que se seguiu ao maior terremoto sofrido pelo Japão, e um dos maiores já vistos no mundo. Ondas gigantes invadem as cidades e carregam tudo que encontram pela frente. Por incrível que pareça, contudo, ela não surpreende, não mais causa medo, pavor quando as assistimos, ainda que seja pela primeira vez. Embora saibamos que aquilo tudo que estamos vendo pela televisão é real, tudo se passa como se fosse um filme.
Rodeados por montanhas, a cidade viu o clima pacato desaparecer frente à violência das águas. Prédios inteiros e casas foram ao chão. A lama desceu das encostas dos morros de Nova Friburgo e arrastou tudo pela frente no dia onze de fevereiro.
A vida na cidade ficou muito difícil. Muitas ruas ficaram cobertas de lama, faltou luz em muitos bairros, os telefones não funcionavam direito e o abastecimento de água foi interrompido.
 A cidade de Nova Friburgo foi a mais atingida, com 395 mortos, seguida de 329 em Teresópolis, 67 em Petrópolis, 21 em Sumidouro, quatro em São José do Vale do Rio Preto e um em Bom Jardim.
Na tragédia do dia oito de abril de 2010 que ocorreu no morro do Bumba em Niterói, deixou pelo menos 200 pessoas soterradas no deslizamento da noite de quarta-feira.
A mídia televisiva tem o poder de informar a população de imediato. Mas, nem sempre com total transparência dos fatos.

Por: Luísa Vianna e Edilene Moraes

Mídia "de olho" nas Catástrofes

Por: Ruan Barros


No Brasil, a região serrana do RJ foi devastada pela enchurrada (Foto: Internet)

A mídia tem feito cobertura das principais tragédias do país e mundiais como morro do Bumba, a tragédia da região serrana e a catástrofe do Japão.
Eles utilizam esses acontecimentos não só para informar, mas como para aumentar o número de telespectadores e anunciantes. Os telejornais reprisam as reportagens contínuamente e a mídia em geral busca o exclusividade em informação.

Uma notícia que percorreu o mundo todo foi sobre o ditador Líbio Kadhafi e seus feitos no países do oriente médio. Entre os acontecimentos estão as manifestações de revolucionários de oposição que pararam o pais em protesto ao ditador.

As tragédias influenciam a economia internacional de vários em vários sentidos, tanto na parte economica quanto na parte da importação e exportação.

Os meios de comunicação atualmente falam do terremoto que devastou o Japão vitimando milhares de pessoas e ainda o risco de um tragédia nuclear, pois a fonte de energia do país é a nuclear. O aumento da radiação pode causar cancer, tumores, feridas entre outros problemas.

Nem os meteorologistas conseguiram prever o terremoto  para evitar as conseguencias, mais o Japão tem seu estrutura montada suportar tremores de várias intensidades. A midia é uma ferramenta importante para informar as pessoas dos acontecimentos, a midia consegue influenciar no ,comportamento da pessoas principalmente em temas de comoção nacional como em grandes tragédias com milhares de desabrigados como o Hawati, região serrana, santa  catarina entre outras.

Veja o video do tsunami no Japão aqui

A mídia televisiva e o espetáculo das tragédias


Hoje em dia, temos acesso à informações em tempo real, coisa que há 50 anos atrás não era possível, pois ainda não existia computador e tão pouco Internet, a tecnologia de maneira generalizada trouxe não apenas informação, mas também entretenimento. A mídia televisiva do século XXI mostra com muito mais clareza as tragédias naturais que ocorrem no mundo.
Todos podem ser repórteres nos dias de hoje, pois com a Tecnologia do celular, qualquer imagem pode ser capturada e jogada de imediato na Internet, dessa maneira, a informação chega à todas as pessoas imediatamente trazendo à tona a fúria da Natureza.
Muitas das imagens obtidas da tragédia no Japão foram feitas por amadores, e essas imagens chocaram o mundo inteiro, que nunca viu um fenômeno de tamanha dimensão e força.
O terremoto de 8,9 graus Richter que devastou o Japão foi um dos piores fenômenos já ocorridos em todo o continente asiático, apesar de todo a tragédia, o Japão já possui tecnologia suficiente para se proteger dos terremotos, mas não das tsunamis, que além de ser mais perigoso e inesperado, não dá chance de proteção e defesa às suas vítimas, ao contrário do terremoto, que pode ser detectado pelo sismógrafo.
As pessoas se sensibilizam com esse tipo de tragédia, pois nunca se imaginaram no lugar das vítimas, e automaticamente se manifestam com espírito de solidariedade, como por exemplo, dão início à campanhas e multirões, com finalidade de arrecadar roupas, matimentos, ideiais para a sobrevivência.
Podemos com esse acontecimento natural parar e refletir sobre o quê nós faríamos se estivésemos no lugar daquelas pessoas, pois isso também é consequencia dos maus tratos inconscientes ao Planeta Terra. pois saber que isso pode vir a acontecer, todos sabemos, mas cuidar para que não aconteça, poucos se manifestam para a proteção do ecossistema terrestre.

                                                                                      

Vídeo que mostra o momento exato da chegada da Tsunami no Japão, gravado por um amador.


Felipe Medeiros Motta
Natália Moares

Tragédia News

Abrir um jornal recém chegado da banca, e se deparar com uma foto assustadora já se tornou normal, até por uma questão de atrair os olhos do leitor. De qualquer forma, precisamos estar antenados em tudo que acontece, das tragédias às coisas positivas - que são bem raras nas páginas dos jornais. A cada dia, acontecem novas tragédias, novos acontecimentos que correm o mundo em segundos pela internet, pelo twitter, facebook, orkut. Chuvas na Região Serrana do Rio, no Sul do Brasil, desabamento de encostas, tsunamis, terremotos e coisas absurdas que se tornam constantes e que já estamos, infelizmente, nos habituando.


Fotos, como a acima, ou até aquelas de câmera de celular, ajudam a ter uma rápida noção da dimensão da tragédia, mas a cobertura jornalistica é extremamente importante para informar plenamente os telespectadores, ou como costumam dizer: a massa.
De qualquer maneira, videos amadores, de pessoas que estão vivendo a tragédia na pele, e depois conseguem postar na internet, fazem cada vez mais sucesso e fazem com que as pessoas que estão assistindo se identifiquem, e se coloquem no lugar dessa pessoa.


O desespero registrado pelas pessoas que estão sendo diretamente afetadas por diversas tragédias, fica mais evidente quando temos imagens como as acima. E nos faz imaginar, o que aconteceria se tamanhas tragédias acontecessem no Brasil. Milhares de pessoas morreriam, pois se há tanta morte com chuvas, que derrubam casas construidas em lugares inapropriados, com as pessoas que lá moram sabendo do risco que correm, seria muito pior se desastres sem aviso prévio e devastasse as vidas de tantas pessoas.

Nosso papel, como estudantes de Comunicação, leitores e espectadores, é sempre procurarmos nos informar da melhor maneira possível e ter sempre a idéia de que a informação é, cada dia, mais importante.

Por Victor Matias, Jayne Gonçalves e Juliana Sandamil.

A Midia Televisiva e o Espetáculo das Tragédias

Há cerca de uma semana estamos vendo e revendo as imagens do tsunami que se seguiu ao maior terremoto sofrido pelo Japão, e um dos maiores já vistos no mundo. Ondas gigantes invadem as cidades e carregam tudo que encontram pela frente.
Casas, carros, prédios residenciais ou comerciais, tudo é levado pelas águas.
Essas imagens  acabam por nos tornar quase impassíveis diante das imagens reais como a da devastação ocorrida no Japão.  Somente em reportagens exibidas, foram mostradas imagens do sofrimento do povo japonês das cidades atingidas pelo tsunami. Um povo que, como as vitimas da recente tragédia em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, sai caminhando pelos escombros, tentando recuperar um simples foto de família no meio dos destroços de suas casas, que perderam e provavelmente nunca mais recuperarão. Imagens de crianças em abrigos, recebendo rações de água - um litro a cada dois dias – ou alimentando-se com bolinhos de arroz, no país que é nada menos do que a terceira economia mais forte do mundo, e ainda têm que se preocupar com a possibilidade de grandes explosões nucleares de várias usinas instaladas numa ilha tão pequena que poderá ser literalmente destruída se aquelas bombas construídas com fins pacíficos resolverem explodir de vez.
A diferença entre a tragédia e o espetáculo está no fato de estarmos ou não acostumados com suas imagens, e estarmos ou não no seu epicentro.