sexta-feira, 1 de julho de 2011

Preconceito racial, a ditadura da cor

" A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo". Escrever sobre racismo prontamente me faz lembrar de Nelson Mandela, importante ativista a favor da liberdade e contra a segregação racial e também autor dessa frase.

É absurdo pensar que depois de tanto tempo o preconceito racial ainda encontre resistência e se faça presente nos dias atuais. Não há nada mais condenável e pouco inteligente do que julgar alguém, principalmente se os predicados estiverem relacionados a cor e raça. A internet, ferramenta utilizada por grande parte das pessoas ao redor do mundo, é um grande berço de preconceitos. Os crimes virtuais ligados à cor da pele são cada vez mais comuns. O filtro da tela talvez faça com que as pessoas não tenham medo do que dizem, porém, elas se esquecem que do outro lado da tela estão outras milhares de pessoas.

A pluralidade é algo que deve ser comemorado como grande trunfo da vida em sociedade. É certo que a vida seria muito mais chata e tediosa se todos fossem iguais. Cada ser humano, preto ou branco, rico ou pobre, carrega consigo a capacidade de raciocinar. É justamente isso que o diferencia dos animais irracionais, a capacidade de diferenciar o que é certo do que é errado. Infelizmente caráter e boa educação não são características fácilmente encontradas nas pessoas. A vida em sociedade que deveria ser harmoniosa torna-se difícil, tamanha a intolerância pelas diferenças. Diferenças apenas físicas, por dentro, são iguais, de carne e osso, dotados de inteligência e sentimentos.

Enfim, educação é a base de tudo. A forma mais digna de se julgar alguém é pelo seu caráter, sua educação. Enquanto a cor da pele for importante, o mundo estará perdido em suas próprias concepções.

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