sexta-feira, 18 de março de 2011

O sensionalismo da notícia



É muito difícil julgar o papel da imprensa quando nos deparamos com momentos, em que um fato de grande relevância (como o julgamento do caso dos Nardoni) ocupa um espaço quase que exclusivo em toda a mídia nacional. Assim tornando a mídia um caso sensacionalista, ou seja, a notícia passa a ser um grande artigo de venda publicitária para as empresas de comunicação e, na grande maioria dos casos, não há nenhum senso ético envolvido.
A imprensa como um todo trabalha com a ideia de que o bom é o que o povo gosta. Em busca da audiência tão almejada em algumas regras de ética e de moral são deixadas de lado. Boa parte admite que os fatos se tornem um atrativo para o público deixando de ser noticiado o que realmente seria importante.

É muito difícil julgar o que seria ético. Até mesmo postar num blog algo a respeito do caso pode parecer oportunismo, a intenção é apenas chamar a atenção para sermos mais críticos em relação ao que vemos, lemos e ouvimos na mídia nacional, especialmente quando percebemos que, em torno da notícia, armou-se um grande circo.

A imprensa tem um papel conscientizador e formador de opinião. Essa responsabilidade é grande e deve ser exercida eticamente.

Por Guilherme Faria e Rodolfo Monteiro

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