sexta-feira, 18 de março de 2011

A tragédia que virou filme

O advento da globalização trouxe consigo uma rapidez quase que instantânea no fluxo de informações. As fronteiras físicas são facilmente rompidas por televisão, internet, rádios e meios de comunicação em geral.
Alguns anos atrás, por volta da década de 70 era difícil saber o que acontecia do outro lado do planeta. Hoje, a realidade é bastante distinta e os acontecimentos são divulgados em praticamente todos os cantos da esfera terrestre. É lugar comum dizer que cada mudança traz benefícios e também malefícios, entretanto, no caso da televisão nem sempre percebe-se quando predomina a parte ruim. Atualmente vive-se a sociedade do espetáculo, onde cada catástrofe, assalto e acidente rende uma cobertura ao vivo e a cores 24 horas por dia.
Ilustração do bombardeio de notícias impostas pelos meios de comunicação
No Brasil, o caso do jovem Sandro ficou marcado como o sequestro do ônibus 174, no qual uma cobertura intempestiva e porque não invasora, certamente atrapalhou a ação policial. Atrapalhou pois na época foi dito que a polícia não utilizou-se de atiradores de elite, preocupada em expor uma morte em rede nacional. Direitos humanos e discussões à parte, fato é que uma pessoa inocente perdeu a vida o que comprova o fracasso da operação. É claramente perceptível que se não houvesse uma cobertura ao vivo, a polícia teria agido com mais estratégia e principalmente mais segurança. E quem sabe o final trágico poderia ter sido evitado.

Capa do documentário que retrata o caso do menino Sandro
Link da matéria realizada pelo jornal nacional

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