sexta-feira, 1 de abril de 2011

Violência não é brincadeira

É triste e difícil de acreditar que muitos jovens sofram do que chama-se de Bullying, palavra usada para designar agressão física e moral, preconceito e outros tipos de violências cometidas por adolescentes nas escolas do mundo inteiro. Além de marginais, nota-se também que os agressores são covardes, já que na maioria das vezes a vítima não tem qualquer chance de defender-se diante de bandos.

Além das marcas físicas, as feridas psicológicas perduram por muito tempo e são dificilmente cicatrizadas.
O que pode ser feito para combater essas práticas? Como os pais podem lidar com isso? Qual a responsabilidade da escola? É bastante importante que os pais tenham um diálogo aberto com os filhos, para que haja uma proximidade capaz de fazer com que eles se sintam à vontade no âmbito familiar. Não apenas o diálogo é suficiente, acompanhar o estudante, conhecer sua rotina escolar, seus professores e até seus amigos é também notável e raro nos dias atuais.

O adolescente que sofre de bullying se sente completamente desmoralizado diante de seus colegas de classe, a tendência é de reclusão, medo, vergonha e nem sequer conseguem expor o problema. As escolas poderiam fiscalizar melhor, fazer acompanhamento psicológico dos alunos e também promover práticas de integração entre eles, afim de que nenhum se sinta excluído. Para os pais, o melhor conselho é para que conheçam seus filhos e tenham um relacionamento aberto com eles, porque a marca de uma violência como essa numa fase tão importante da vida, pode não desaparecer nunca. Os agressores cometem os delitos como se fossem "brincadeiras", e são muitas vezes motivados pela auto-afirmação e pela necessidade de aparecer para os colegas de classe.

 O grande problema do século XXI é certamente a violência. Hoje, com tantos recursos saudáveis de entreteimento, é inaceitável que haja espaço para preconceitos. As diferenças entre as pessoas é o que torna as relações interpessoais tão maravilhosas e complexas. A mídia com seu enorme poder de inflûencia precisa fazer seu papel, as escolas precisam se preparar para identificar e também coibir esse tipo de prática. Pensando no outro lado da questão, os agressores mais do que nunca precisam de tantos cuidados quanto as vítimas, porque o que pode hoje parecer "brincadeira", pode no futuro se tornar caso de polícia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário