sexta-feira, 1 de julho de 2011

A tecnologia não supera o carinho

A evolução tecnológica vivenciada no século atual, chamada por muitos de terceira revolução industrial, tem apresentado grandes avanços. A medicina é cada vez mais capaz de curar doenças e melhorar a saúde das pessoas de modo geral.

A alguns anos atrás muitas enfermidades causavam grandes problemas, epidemias e um grande medo espalhava-se rapidamente pela população. Hoje, felizmente, a realidade é outra. As descobertas tecno-científicas ajudaram bastante na prevenção, tratamento e cura de doenças. Os portadores de necessidades especiais vêm a medicina como a grande esperança de suas vidas. Atualmente, os efeitos de problemas incuráveis ainda é devastador e traz muitos danos para quem os tem. A grande dificuldade encontrada por eles nem sempre é um problema físico ou mental, mas sim emocional.
  
A inclusão social de pessoas com o perfil citado é extremamente complicada, uma vez que eles se sentem à parte da sociedade. Marginal é aquela pessoa que está à margem de um sistema, e é exatamente essa a realidade deles. Os problemas físicos e mentais que acompanham milhões de brasileiros muitas vezes são vistos com desdém pelo resto da sociedade. As barreiras são muitas: dificuldade para conseguir emprego, falta de locomoção adequada, resistência de escolas no acolhimento de portadores de doenças e para completar o preconceito de grande parte da população. Falar de preconceito automaticamente me desarma e me deixa inquieto, como alguém pode julgar-se melhor ou pior do que o outro? Quais seriam os critérios competitivos como diria Vinícius de Moraes?

Diante dessa reflexão, espera-se que os governantes e as demais autoridades atentem-se para essas pessoas. A tecnologia pode ser um grande aliado, porém, sem iniciativa, não há como ter perspectiva de mudanças.

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