sexta-feira, 18 de março de 2011

O sensacionalismo das tragédias.




Há cerca de uma semana estamos vendo e revendo as imagens do tsunami que se seguiu ao maior terremoto sofrido pelo Japão, e um dos maiores já vistos no mundo. Ondas gigantes invadem as cidades e carregam tudo que encontram pela frente. Por incrível que pareça, contudo, ela não surpreende, não mais causa medo, pavor quando as assistimos, ainda que seja pela primeira vez. Embora saibamos que aquilo tudo que estamos vendo pela televisão é real, tudo se passa como se fosse um filme.
Rodeados por montanhas, a cidade viu o clima pacato desaparecer frente à violência das águas. Prédios inteiros e casas foram ao chão. A lama desceu das encostas dos morros de Nova Friburgo e arrastou tudo pela frente no dia onze de fevereiro.
A vida na cidade ficou muito difícil. Muitas ruas ficaram cobertas de lama, faltou luz em muitos bairros, os telefones não funcionavam direito e o abastecimento de água foi interrompido.
 A cidade de Nova Friburgo foi a mais atingida, com 395 mortos, seguida de 329 em Teresópolis, 67 em Petrópolis, 21 em Sumidouro, quatro em São José do Vale do Rio Preto e um em Bom Jardim.
Na tragédia do dia oito de abril de 2010 que ocorreu no morro do Bumba em Niterói, deixou pelo menos 200 pessoas soterradas no deslizamento da noite de quarta-feira.
A mídia televisiva tem o poder de informar a população de imediato. Mas, nem sempre com total transparência dos fatos.

Por: Luísa Vianna e Edilene Moraes

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