sexta-feira, 15 de abril de 2011

Jornal impresso: O começo do fim?



Com o avanço da tecnologia, e a praticidade gerada pela internet, muitas pessoas se limitam a acessar um site de notícias ao sair um pouco mais cedo de casa para comprar um jornal e ir lendo até o trabalho. De fato: é muito mais prático digitar uma palavra-chave no 'Google' e achar o que se procura do que esperar até que a notícia seja impressa e comprar na manhã seguinte. Seria isso o fim dos impressos? Com esse hábito sendo adiquirido pelos pais, as crianças talvez se acostumem e comecem, também, a procurar apenas o que interessa pela internet, fazendo assim com que o interesse pelos impressos seja cada vez menor.
Livros também podem ser baixados e lidos no computador, ou até mesmo no celular. Mas muitos ainda preferem sentir o cheiro de um livro novo ao se render aos encontos da tecnologia.

Existem vantagens e desvantagens em ter tanta evolução tegnológica. Uma delas é o lixo eletronico, que são aqueles aparelhos velhos de celular - ainda sem câmera, com toques monofônicos, sem display colorido -, e os primeiros computadores que compramos - com aqueles monitores "caixote", muitas vezes queimados - que não sabemos o que fazer. Normalmente, se guarda numa caixa e coloca-se na garagem, e na próxima arrumação (às vezes muito tempo depois) é que vamos jogar fora tudo aquilo que já não serve.
Livros impressos acumulam poeira, cheiro de mofo e até são devorados pelos cupins, mas existe sempre aquela possibilidade de quando bater a saudade de algum trecho, poder voltar e ler aquele pedaço que marcou a leitura.



Desvantagens para as pessoas que trabalham em jornal impresso e vantagens para os que trabalham em jornais online. Como toda relação, existem os prós e os contras, que devem ser medidos e avaliados em cada decisão. Atualmente, nos Estados Unidos, informação digital é mais buscada do que a impressa, essa, alcançando 34% ante 31% do papel.
E uma nova especialização é lançada: o webjornalismo.
Para a editora do Portal O Tempo Online, Letícia Villas, a internet não ameaça o impresso. Ela afirma que por muitas vezes, pensaram que os objetos ultrapassados teriam seu fim, como a televisão e o CD, mas no entando, mesmo com poucas vendas, eles ainda existem.
Por fim, fica a dúvida: IMPRESSOS x ONLINES.

Por Juliana Sandamil e Rodolfo Monteiro

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